Quais são os suplementos e as vacinas que previnem doenças pediátricas?
Existem suplementos que demonstraram ser benéficos para a saúde das crianças?
Sim, existem certos suplementos que demonstraram ser benéficos para a saúde das crianças em situações específicas. No entanto, é essencial observar que a maioria das crianças saudáveis que consomem uma dieta balanceada normalmente não precisa de suplementos.
A suplementação excessiva pode causar problemas, por isso, consulte sempre um pediatra ou nutricionista antes de dar qualquer suplemento a uma criança.
Dito isto, aqui estão alguns suplementos que podem ser benéficos em determinadas circunstâncias:
- Vitamina D: pode ser recomendada especialmente em regiões com luz solar limitada ou em crianças com tons de pele mais escuros. Bebês amamentados podem precisar de um suplemento de vitamina D, pois o leite materno pode não fornecer o suficiente desse nutriente.
- Ferro: é especialmente importante para bebês prematuros, bebês que recebem leite de vaca antes dos 12 meses de idade e crianças que bebem mais de 710 ml de leite de vaca por dia. Alguns adolescentes, especialmente meninas durante a menstruação, também podem precisar de um suplemento de ferro.
- Flúor: se o abastecimento de água local não for fluoretado, suplementos de flúor podem ser recomendados para crianças para ajudar a prevenir a cárie dentária.
- Ácidos graxos ômega-3 (como DHA e EPA): podem ajudar no desenvolvimento do cérebro. Algumas crianças podem se beneficiar de suplementos, especialmente se não consumirem peixes gordurosos.
- Vitamina B12: crianças vegetarianas e veganas, ou aquelas que consomem quantidades muito limitadas de produtos de origem animal, podem se beneficiar de um suplemento de B12.
- Cálcio: crianças que não consomem laticínios ou têm alergia a laticínios podem precisar de um suplemento de cálcio para apoiar a saúde óssea.
- Fibra: para crianças que não consomem frutas, vegetais e grãos integrais suficientes, um suplemento de fibra pode ajudar, especialmente se tiverem constipação.
- Probióticos: alguns estudos sugerem que certos probióticos podem ajudar em casos de diarreia, especialmente quando causada por antibióticos.
- Multivitamínicos: embora a maioria das crianças não precise de um multivitamínico, aquelas com dietas restritivas ou certas condições de saúde podem se beneficiar deles.
Lembre-se, é sempre melhor obter nutrientes de alimentos integrais, sempre que possível, pois eles fornecem um aporte nutricional abrangente, incluindo vitaminas, minerais, fibras e outros compostos benéficos.
Os suplementos devem ser considerados como uma opção secundária ou quando houver uma necessidade específica identificada por um profissional de saúde. Sempre tenha cuidado com a dosagem e certifique-se de que os suplementos sejam apropriados para determinada criança.
Quais são as principais vacinas recomendadas na infância pelo calendário vacinal vigente no Brasil?
O calendário de vacinação infantil no Brasil é bastante abrangente. O Ministério da Saúde do Brasil, por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), oferece uma variedade de vacinas para crianças para protegê-las contra muitas doenças.
Aqui estão as principais vacinas recomendadas para crianças no Brasil:
- Vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin): protege contra as formas graves de tuberculose (meníngea e miliar) e geralmente é administrada no nascimento.
- Vacina contra hepatite B: administrada aos recém-nascidos nas primeiras 24 horas de vida e seguida de doses adicionais.
- Vacina pentavalente: protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e hepatite B. É administrada em doses múltiplas a partir dos 2 meses de idade.
- VIP (Vacina inativada contra a poliomielite) e VOP (Vacina oral contra a poliomielite): administradas em diferentes idades, essas vacinas protegem contra a poliomielite.
- PCV10 (vacina pneumocócica 10-valente): protege contra vários tipos de bactérias pneumocócicas, que podem causar pneumonia e meningite.
- Vacina contra rotavírus: protege contra o principal agente causador de diarreia grave em bebês.
- Vacina meningocócica C conjugada: oferece proteção contra doenças causadas pela bactéria meningococo tipo C.
- Vacina tríplice viral ou SCR (sarampo, caxumba e rubéola): administrada em duas doses, a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses.
- Vacina contra varicela (catapora): protege contra a varicela.
- Vacina contra hepatite A: administrada por volta dos 15 meses de idade.
- Vacina contra febre amarela: recomendada para crianças a partir dos 9 meses de idade em áreas com recomendação de vacinação.
- Vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche): administrada como doses de reforço após a série inicial de vacina pentavalente.
- Vacina contra o HPV (papiloma vírus humano): administrada a meninas e meninos de 9 a 14 anos, esta vacina protege contra várias cepas de HPV (HPV sorotipos 6, 11, 16 e 18), algumas das quais estão associadas ao câncer cervical e outros tipos de câncer.
- Vacina contra influenza (gripe): a vacina anual contra gripe é recomendada para crianças de 6 meses a 5 anos de idade.
Este é um esboço geral; o cronograma de vacinas específicas pode variar ou ser atualizado com o tempo. Além disso, é importante ter em mente que para crianças com imunodeficiências ou quando há situações epidemiológicas específicas, as recomendações podem sofrer alterações. E que quando alguma vacinação é iniciada fora da idade idealmente recomendada, os esquemas podem ser adaptados de acordo com a idade de início, respeitando-se sempre os intervalos mínimos entre as doses.
Todas as vacinas podem causar eventos adversos, em geral leves e transitórios, e que devem ser informados à família. A notificação de qualquer evento adverso é fundamental para a manutenção da segurança das vacinas licenciadas no Brasil.
É essencial consultar as autoridades locais de saúde e/ou pediatras no Brasil para obter as recomendações e cronogramas mais atualizados.
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