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Exames preventivos em Otorrinolaringologia

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Quais são os exames preventivos que um médico otorrinolaringologista pode pedir para fazer e em que idade?

Os otorrinolaringologistas, ou especialistas em otorrinolaringologia, não têm um conjunto padrão de exames preventivos da mesma forma que os médicos de cuidados primários podem recomendar determinados rastreios em determinadas idades. No entanto, existem vários problemas comuns que estes especialistas podem abordar em várias fases da vida:

  • Rastreio auditivo do recém-nascido e do bebê: muitos hospitais efetuam um rastreio auditivo pouco depois do nascimento para detectar potenciais perdas auditivas congênitas, o chamado Teste da Orelhinha. Se os rastreios iniciais indicarem um potencial problema, o otorrinolaringologista poderá efetuar testes mais específicos de acordo com cada caso.
  • Infecções do ouvido, nariz e garganta na infância: infecções recorrentes do ouvido, amigdalite, sinusite e outros problemas semelhantes podem justificar um exame por um otorrinolaringologista. O especialista fará inicialmente um exame físico do ouvido, do nariz e da garganta em consultório médico.
  • Problemas de sinusite em adolescentes e adultos: sinusite recorrente, pólipos nasais, desvio de septo ou rinite alérgica podem ser investigados por um otorrinolaringologista.
  • Rastreios de perda de audição em adultos: os exames auditivos de rotina nem sempre fazem parte dos cuidados médicos regulares, mas podem ser sugeridos se um paciente relatar sintomas de perda de audição, zumbido nos ouvidos ou vertigem.
  • Rastreios de tumores da cabeça e do pescoço: um otorrinolaringologista pode recomendar rastreios regulares para pessoas que fumam, que fazem uso excessivo de bebidas alcóolicas, têm um histórico familiar de cânceres da cabeça e do pescoço ou têm outros fatores de risco. Esses podem envolver um exame físico e, se necessário, estudos de imagem ou biópsias.
  • Rastreios de problemas de voz e de deglutição: um otorrinolaringologista pode efetuar uma avaliação se um paciente referir alterações persistentes da voz, desconforto na garganta ou dificuldades de deglutição.

Lembre-se de que esses não são rastreios "preventivos" no sentido tradicional; são normalmente realizados em resposta a sintomas específicos ou a fatores de risco. Consulte sempre o seu profissional de saúde para obter aconselhamento médico personalizado. A detecção e o tratamento precoces de problemas podem ajudar a evitar complicações graves.

Algumas medidas preventivas adicionais para proteger a sua audição, nariz e garganta:

  • Evite ruídos fortes. Proteja a sua audição evitando a exposição prolongada a ruídos fortes, sempre que possível. Se não conseguir evitar o ruído, utilize protecção auditiva, como tampões para os ouvidos ou fones com cancelamento de ruídos.
  • Não fume e limite o consumo de álcool. Tanto o tabaco como o álcool aumentam o risco de câncer da cabeça e do pescoço, incluindo da garganta e da cavidade oral.
  • Pratique uma boa higiene. A lavagem regular das mãos pode ajudar a evitar a propagação de infecções que podem afetar os ouvidos, o nariz e a garganta, como o resfriado e a gripe.
  • Administre bem as suas alergias. Se você tem alergias, mantê-las sob controle pode ajudar a prevenir sinusites recorrentes e outros problemas otorrinolaringológicos.
  • Evite o uso de narguilé e de sprays nasais em excesso. Ambos podem danificar o nariz e potencialmente causar problemas.
  • Faça exercícios físicos regularmente.
  • Tenha uma dieta saudável.
  • Mantenha-se hidratado e evite o ar seco. Isso pode ajudar a manter uma boa saúde da garganta e das cordas vocais. Considere a possibilidade de utilizar um umidificador se viver em um clima seco ou durante os meses de inverno.
  • Procure ter um sono reparador.

Ao adotar essas medidas preventivas, você pode ajudar a manter os seus ouvidos, nariz e garganta saudáveis e funcionando corretamente.

 

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