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Exames preventivos em Neurologia

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Quais são os exames preventivos que um neurologista pode exigir e em que idade?

Alguns exames preventivos na neurologia podem ajudar a prevenir doenças neurológicas. Um neurologista pode recomendar vários testes e exames com base nos sintomas apresentados, histórico familiar e condições neurológicas conhecidas por um paciente.

É importante observar que muitos testes neurológicos não são feitos como exames de rotina, em vez disso, eles são normalmente solicitados em resposta a sintomas ou preocupações específicas.

Aqui estão alguns testes potenciais que um neurologista pode solicitar:

  • Exame físico geral e neurológico: este é um exame básico que todos os adultos devem fazer, independentemente da idade ou histórico de saúde, sendo especialmente importante para pessoas com 50 anos de idade ou mais. Inclui a verificação de seus sinais vitais, reflexos, coordenação e força. Um neurologista também pode fazer perguntas sobre seu histórico médico e histórico familiar de distúrbios neurológicos.
  • Eletroencefalograma (EEG): detecta anormalidades na atividade elétrica do cérebro. Comumente usado em pessoas de todas as idades com sintomas de epilepsia ou convulsões.
  • Ressonância Magnética (MRI) e Tomografia Computadorizada (TC): técnicas de imagem usadas para visualizar o cérebro e a medula espinhal. Podem ser recomendados para pacientes com sintomas sugestivos de tumores, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral, trauma ou outros distúrbios neurológicos.
  • Punção Lombar (Punção Espinhal): usada para coletar líquido cefalorraquidiano. Útil para diagnosticar ou descartar condições como infecções (meningites), esclerose múltipla ou sangramento ao redor do cérebro.
  • Estudos de Condução Nervosa e Eletromiografia (EMG): avalia e diagnostica distúrbios dos músculos e neurônios motores medindo a velocidade de condução nervosa e a atividade elétrica dos nervos e músculos. Frequentemente usado para aqueles com sintomas de síndrome do  túnel do carpo, neuropatia periférica ou outros distúrbios neuromusculares.
  • Potenciais Evocados: mede a atividade elétrica no cérebro em resposta a estímulos (como estímulos visuais ou auditivos). Usado no diagnóstico de esclerose múltipla e outras doenças.
  • Testes Neuropsicológicos: avalia a memória, resolução de problemas, atenção e outras funções cognitivas. Útil para condições como a doença de Alzheimer, lesões cerebrais traumáticas e muito mais.
  • Exames de sangue: podem ajudar a diagnosticar infecções, distúrbios autoimunes ou outras condições que possam afetar o sistema nervoso.
  • Testes genéticos: recomendados quando há suspeita de condições neurológicas hereditárias (como a doença de Huntington, por exemplo).

Quanto aos exames específicos por idade:

  • Bebês e crianças: avaliações de desenvolvimento para garantir o desenvolvimento neurológico adequado. Crianças com convulsões farão EEGs ou exames de imagem conforme necessário.
  • Adultos jovens: a menos que tenham sintomas específicos ou histórico familiar de doença neurológica, os adultos jovens geralmente não passam por testes neurológicos de rotina.
  • Adultos de meia-idade: podem passar por testes de memória ou outras triagens se apresentarem sinais de declínio cognitivo ou tiverem histórico familiar de doenças neurológicas.
  • Idosos: aqueles em risco de Alzheimer ou outras formas de demência podem passar por testes cognitivos ou exames de imagens mais rigorosos. Eles também podem ser rastreados com mais frequência para condições como a doença de Parkinson.

Os exames preventivos específicos que um neurologista pode recomendar variam de acordo com seus fatores de risco e sintomas individuais. Por exemplo, pessoas com histórico familiar de distúrbios neurológicos podem ter maior probabilidade de precisar de certos exames, como testes genéticos. As pessoas que apresentam sintomas de um distúrbio neurológico, como dores de cabeça, dormência ou fraqueza, também podem precisar de testes mais extensos.

Em geral, a maioria dos adultos deve consultar um neurologista para um exame preventivo pelo menos uma vez a cada 10 anos. No entanto, se você tiver algum fator de risco para distúrbios neurológicos ou estiver apresentando algum sintoma, pode ser necessário consultar um neurologista com mais frequência.

Aqui estão alguns dos fatores de risco para distúrbios neurológicos:

  • História familiar de distúrbios neurológicos.
  • Certas condições médicas, como diabetes mellitus, hipertensão arterial e doenças cardíacas.
  • Certos fatores de estilo de vida, como tabagismo, uso excessivo de álcool e obesidade.
  • Idade avançada: o envelhecimento nem sempre resulta em alterações na estrutura cerebral que levem à perda da função cerebral, no entanto, uma diminuição da função cerebral com o envelhecimento pode ocorrer como resultado de vários fatores, tais como alterações nos neurotransmissores ou nos próprios neurônios, e também pode haver um acúmulo de substâncias tóxicas no cérebro ao longo do tempo.
  • Sexo: o sexo biológico pode ser considerado um fator preditivo para doenças neurológicas. Por exemplo, o autismo é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas, enquanto a esclerose múltipla tem maior prevalência em mulheres.

Se você estiver preocupado com o risco de desenvolver um distúrbio neurológico ou se estiver apresentando algum sintoma, converse com seu médico. Ele poderá ajudá-lo a avaliar seu risco e recomendar medidas preventivas apropriadas para proteger a saúde do cérebro.

 

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